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3º Fórum Varanda da Amazônia: Sistema Transporte e o legado da COP30 em foco

Diretora adjunta do ITL, Eliana Costa, apresentou como o setor é um motor estratégico para a transição energética no Brasil

Belém (PA) foi palco, nos dias 7 e 8 de outubro, de um encontro estratégico para o futuro da região: a terceira edição do Fórum Varanda da Amazônia. Idealizado pela cantora Fafá de Belém, o evento reuniu mais de 50 especialistas, gestores públicos, artistas e acadêmicos para discutir caminhos que conciliem preservação ambiental, inclusão social e desenvolvimento econômico sustentável na Amazônia.

O Sistema Transporte foi representado pela diretora adjunta do ITL (Instituto de Transporte e Logística), Eliana Costa, que participou da plenária de encerramento com o tema “Belém e Amazônia Pós-COP30: Como Transformar Visibilidade em Ação”. O painel, moderado pela jornalista Cristina Serra, contou também com a presença de André Facó (Águas do Pará), Lavinia de Hollanda (Copa Energia), Marcello Brito (Consórcio Amazônia Legal) e José Alves (Banco do Brasil). O debate propôs refletir sobre como transformar a visibilidade de um evento histórico como a COP30 em avanços reais para o território e as suas populações, fortalecendo o orgulho amazônico e garantindo um novo posicionamento global para a região.

Sistema Transporte em destaque

Em sua fala, Eliana Costa ressaltou que a COP30 representa uma oportunidade única para o setor de transporte ir além da adaptação e assumir protagonismo na transição para uma economia de baixo carbono. Segundo ela, o evento em Belém pode consolidar um legado de avanços reais para a Amazônia e o Brasil, com o transporte atuando como agente central na descarbonização.

“É uma oportunidade única de nós, como Sistema, mostrarmos nosso trabalho, que vem sendo feito ao longo de anos, porque nós somos o transporte, nós somos um setor essencial ao país e nós transportamos desenvolvimento”, destacou.

Debates estratégicos

Durante o painel, André Facó, diretor-presidente da Águas do Pará, concessionária responsável pelos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto no estado, destacou que a COP vai além das discussões e deve deixar um legado de longo prazo. “Temos que tirar da invisibilidade o que é essencial. Aqui, no Pará, temos, por exemplo, dois milhões de paraenses que não têm acesso à água potável”, enfatizou.

O líder da ação estratégica COP30 no BB (Banco do Brasil), José Alves, complementou lembrando que o país já tem muitas soluções a apresentar ao mundo. “Possuímos muitas soluções completas, mas, primeiramente, precisamos conhecer e trazer para o centro das discussões as comunidades originárias, por exemplo. Elas têm muito o que nos ensinar e conhecem muito bem as reais necessidades locais”, afirmou.

Para Lavinia Hollanda, diretora da Copa Energia, o legado da COP30 é claro. “É um chamado coletivo à ação, com parcerias e cooperação entre os setores público e privado. Porém, precisamos entender qual é a realidade dessa região, a região Norte, sobre a qual tanto se fala agora, mas pouco se conhece”, concluiu.

Legado do transporte

Ao encerrar sua participação, Eliana Costa reforçou a mensagem central do Sistema Transporte. O setor se consolida como interlocutor estratégico da transição energética no Brasil, promovendo soluções concretas de descarbonização e contribuindo para a formulação de políticas públicas que acelerem esse processo.

“A COP30 é vista não apenas como um evento, mas também como uma chance para consolidar um legado de conhecimento, parcerias e ações concretas. Esse legado será construído a partir de ações focadas em conhecimento, como fazemos com nossos cursos em todo o Brasil. Se prepararmos a comunidade de Belém para trazer e deixar esse legado de forma efetiva, essas pessoas têm que estar qualificadas”, finalizou.

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