Patrocinado pelo Itaú com apoio do IBMEC, o evento híbrido do ITL aconteceu na sede do Sistema Transporte, em Brasília.
“O ESG é muito mais que uma tendência. É uma necessidade premente para garantir um futuro melhor para todos nós”. Com essas palavras, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, resumiu o motivo pelo qual a 3ª edição do Fórum ITL de Inovação do Transporte – FIT foi realizada com foco na importância de a Agenda ambiental ESG se tornar uma realidade macro no setor de transporte. Realizado nessa quinta-feira (28), em Brasília, o evento híbrido oportunizou a empresários, executivos e profissionais do setor não apenas participarem do fundamental debate sobre questões ambientais, sociais e de governança. Eles conheceram seis iniciativas estruturadas de sustentabilidade, que já rendem resultados relevantes para transportadoras que as adotaram na estratégia e na operação do dia a dia.
“Sabemos que o nosso setor desempenha um papel fundamental na proteção do meio ambiente e, por isso, devemos nos esforçar para adotar tecnologias mais limpas, reduzir as emissões de carbono e promover práticas de transporte sustentáveis. Cito, como exemplo, o Programa Despoluir, o maior programa de descarbonização do transporte do Brasil, que completou 16 anos. Faço referência a essa iniciativa do Sistema Transporte para mostrar que não é preciso inventar a roda para entregarmos cada vez mais resultados em benefício das empresas e das pessoas”, afirmou Vander Costa.
Antes de compartilhar os cases de sucesso no transporte, o FIT possibilitou aos participantes conhecerem pontos de vista de representantes do poder público. É o caso do diretor da ANTT Felipe Queiroz, que usou o gancho do programa Despoluir para, em relação ao eixo ambiental, se referir ao Sistema Transporte como “inovator”, que é conceito da teoria da inovação. “Esse programa nasceu em 2008, sete anos antes das ODSs (Objetivos de Desenvolvimento sustentáveis), estabelecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas), muito antes de o tema se tornar pauta”, afirmou. Segundo Queiroz, dada a importância do tema, a Agência priorizou internamente a Agenda ESG, adotando-a com um instrumento de gestão “não apenas por acreditamos em todos os valores, mas por uma questão pragmática para estarmos competitivos num mercado que, cada vez mais, terá esses requisitos como questões fundamentais para tomadas de decisão no que diz respeito a investimentos e políticas públicas”, disse.
O subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Eduardo Benevides, também marcou presença no evento. Ao enaltecer a importância da construção coletiva em torno da Agenda ESG, ele compartilhou que “o debate coletivo tem pautado a atuação do ministro Renan Filho no enfrentamento aos desafios de infraestrutura e para acelerar as entregas, melhorar os resultados e estabelecer para o Brasil um futuro com uma infraestrutura adequada”. Segundo ele, ainda temos uma curva de aprendizado muito longa. “Temos um atraso global que nos coloca em uma situação de urgência. A agenda ESG é o grande legado que essa grande geração de líderes pode deixar para a sobrevivência do planeta, finalizou.
ESG no Sistema Transporte
“A sigla ESG é sinônimo de boas práticas que precisam ser perseguidas pelas empresas sob o olhar dos consumidores que são cada vez mais exigências”. Com essa afirmação, a diretora executiva nacional do SEST SENAT, Nicole Goulart – a quem coube à missão de falar sobre as iniciativas sustentáveis do Sistema CNT – se refere à necessidade de as empresas envidarem esforços com foco: na experiência do cliente, na proteção de dados pessoais, no relacionamento com fornecedores, na diversidade das equipes, em códigos de condutas e no posicionamento nas redes sociais.
Com responsabilidade socioambiental e de governança já imbuída na CNT, no SEST SENAT e no ITL – entidades que compõem o Sistema CNT -, Nicole Goulart citou alguns exemplos: energia fotovoltaica em 43 unidades do SEST SENAT, o que evita mais de 21 mil toneladas de emissões de gases poluentes por ano; participação de fóruns internacionais ambientais; várias publicações técnicas da CNT, como a Série Energia no Transporte; vagas inclusivas e equidade salarial entre homens e mulheres; projetos que fomentam a participação feminina no setor de transporte; a criação do Núcleo e Comitê ESG e da Política de Sustentabilidade; a existência de uma área de compliance; além do Programa Nacional LGPD no Transporte, que ganhou o terceiro lugar do Prêmio Serpro de Privacidade e Proteção de Dados, na categoria Cases de Sucesso.
Realizada pelo ITL (Instituto de Transporte e Logística), com patrocínio do Itaú e apoio institucional do Ibmec, a 3ª edição do FIT foi transmitida no canal da CNT, no YouTube: clique aqui.
Conheça, também, a página do evento: https://forum.itl.org.br/
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